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A mostrar mensagens de março, 2018

E ao bater os 39

Passei uma adolescência sem acne, impecável..., para agora me serem cobradas todas essas borbulhas ao mesmo tempo, sem dó nem piedade. Incrível. Dizem os médicos que tenho rosácea (não pesquisem as imagens na net), uma doença crónica que pode ter altos e baixos. Para começo de história preciso de um creme que não se encontra em Macau... Ai a minha vida. 

Filmes de Março

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Este mês não venho falar de livros porque, infelizmente, ainda não consegui acabar os que comecei a ler em Fevereiro. No entanto, vi dois filmes (acto expectacular quase elevado a recorde do guinness)! Exageros à parte, foi difícil mas consegui ver o "Shape of Water" e "Phantom Thread". Para cada um precisei de 3 dias... vergonhoso, eu sei, mas por mais interessante que o filme seja, passada uma hora já estou em luta com a pestana.  Como já se sabe, criar espectativas é um erro. E eu cometi esse erro com o Shape of Water. Como ouvi maravilhas do filme e até arrecadou o óscar, achei que ia adorar e, sim gostei, mas ... ... deixa-me muitas reticências. Não me parece que seja caso para ganhar óscar  de melhor filme. Quanto ao Daniel Day Lewis, estou revoltada por não ter levado o prémio para casa. O filme é para o parado, a história não nos traz nada de novo, uma vez que toda a gente sabe que os cogumelos podem alegrar a vida de uma pessoa (piadinha com sarcasmo e c

Pensamentos...

Tem calhado ler livros sobre temas da actualidade. E tem sido, mesmo, pura coincidência. Li um sobre um esquema de adopções ilegais, passado na américa dos anos 30. Tema, infelizmente, super actual em Portugal... Se calhar deviam ler este livro para perceberem o que foi feito há vários anos atrás. O programa "60 minutes" debruçou-se bastante sobre este caso nos anos 90... Às vezes aprende-se com a história, sei lá, digo eu... Thrillers nunca saem da moda. O livro do Stephen King, que li no ano passado, anda à volta de explosões em sítios com muita gente (inclui um concerto). Tinha acabado de o ler quando houve aquele ataque no concerto da Ariana Grande. Fiquei até bastante confusa, se o maluco do livro tinha sido apanhado, como é que aquilo tinha acontecido 😛 E agora estou a ler um "ensaio" que o Philip Roth fez sobre a hipótese dos USA se terem aliado ao Hitler na segunda guerra mundial e o que poderia ter acontecido à comunidade judaica americana. E perguntam

8 de março

Dia 8 é dia de celebrar o que fizeram por nós. Não de lembrar ao mundo que a mulher é o sexo fraco, como muitos idiotas gostam de dizer, mas de agradecer a todas as mulheres que lutaram para que possamos ter a vida que temos! Ainda no outro dia conversava com umas amigas sobre feminismo. Tenho ideia de já aqui o ter dito que não me sinto propriamente uma feminista. Talvez o problema esteja no conceito em si ou na minha interpretação. Feministas foram as mulheres que lutaram no passado para conseguirem ter um lugar no mundo. Esse lugar que agora nós ocupamos. Nós, mulheres do mundo ocidental de hoje, não precisámos de lutar por direitos. Ou melhor, eu não precisei de lutar por direitos... Nunca senti que me vedassem oportunidades pelo facto de ser mulher. Nunca. Talvez tenha tido sorte, admito. Admito também que as nossas diferenças nos possam limitar (na sua maioria os homens são muito mais forte fisicamente e não têm as hormonas que fazem o nosso humor oscilar tantas e tantas vez

Resiliência

Acredito que tudo o que nos acontece tem uma razão, nem que seja pela simples aprendizagem. Nada é tão mau como nos parece no momento e nada nos acontece por acaso. Por mais insignificante que o acontecimento seja, mais cedo ou mais tarde, irá fazer-me sentido. Acredito nisto e cada vez acredito mais. Posso permitir-me ao drama durante um dia ou outro, mas no geral eu consigo entender o porquê das coisas me acontecerem. É um exercício que me faz crescer e que me ajuda a suportar os momentos menos bons. Tenho como lema de que quanto maior for o problema mais resiliente eu fico. São as tais pedras do caminho!